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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2013

Imprint de memórias!

"Memória não é uma duplicação exata do original ... é um ato contínuo de criação. Imagens oníricas são o produto dessa criação. " Rosalind D. Cartwright

ExoHand – human-machine interaction

Nova interação entre humanos e máquinas.  Um novo exoesqueleto que pode ser usado como luva.  Permite a ativação dos dedos e o controlo exterior da força, que pode até ser ampliada em tempo real. Dizem os seus autores que o objetivo é aumentar a força e resistência da mão humana para alargar o âmbito de acção dos humanos.  Consigo ver alguma utilidade em certas patologias ou num estado avançado da idade, talvez até, usada em doentes com AVC como um manual de ortese ativa. A industria parece que também lhe vê qualidades. Mas o que me interessa é a ferramenta que suporta o lado humano de fora e reproduz os graus fisiológicos de liberdade ( mesmo resultante da geometria das articulações), repito, de fora para dentro.  http://www.festo.com/cms/en_corp/12713.htm

LOUIS ARMSTRONG With David Attenborough BBC One

I see trees of green, red roses too I see them bloom, for me and you And I think to myself What a wonderful world I see skies of blue, and clouds of white The bright blessed day, dark sacred night And I think to myself What a wonderful world The colors of the rainbow, so pretty in the sky Are also on the faces, of people going by I see friends shaking hands, sayin', "How do you do?" They're really sayin', "I love you" I hear babies cryin', I watch them grow They'll learn much more, than I'll ever know And I think to myself What a wonderful world Yes, I think to myself What a wonderful world Oh yeah!

Um Funcionário Cansado de António Ramos Rosa

Etnografia do Amor

To the wonder Em a Árvore da Vida as perguntas eram : "Qual o sentido do sofrimento?" "Qual o sentido da perda?". Naturalmente, a estas questões eram subjacentes outras, "porque permite isto Deus e qual o consolo que nos dá a fé". Malick, na minha opinião, busca uma origem antropológica na criação do Universo, o Big Bang, veiculada nos dinossauros.  Um conjunto inesquecível  de imagens mostrando o cinema no século XXI. Escavaca o olhar da nossa civilização cristã naquela luta da relação do Homem enquanto Pai e Filho, Mãe e Irmão. Uma luta malfadada. Por último, o fim da vida terrena e a reconciliação no céu.  Tenho ideia, nunca li a bíblia, mas de por lá encontrarmos, algures, a promessa que no céu é o lugar onde Deus nos enxugará todas as lágrimas. A Árvore da Vida  foi, na minha opinião, uma fabulosa viagem pela história da vida e dos seus mistérios, que culmina na busca pelo amor altruísta e o perdão.

Produções...

"Tenho os nervos completamente em frangalhos. Tenho um artigo que não consigo que progrida. Sinto-me a desistir antes de acabar. Odeio esta solidão e ao mesmo tempo anseio retirar-me para uma paisagem africana onde tenha de lutar pela sobrevivência, também, linguística. " cs

E lembrei Arthur Rimbaud

A ETERNIDADE  (trad. de Augusto de Campos) De novo me invade. Quem?-A Eternidade É o mar que se vai Como o sol cai Alma sentinela, Ensina-me o jogo Da noite que gela E do dia em fogo Das lides humanas, Das palmas e vaias Já te desenganas E no ar te espraias De outra nenhuma, Brasas de cetim, O Dever se esfuma Sem dizer: enfim, Lá não há esperança E não há futuro Ciência e paciência,  Suplicio seguro De novo me invade Quem?-A Eternidade É o mar que se vai

Paul Verlaine: um reencontro no FB

Tenho às vezes um sonho estranho e penetrante Com uma desconhecida, que amo e que me ama E que, de cada vez, nunca é bem a mesma Nem é bem qualquer outra, e me ama e compreende. Porque me entende, e o meu coração, transparente Só pra ela, ah!, deixa de ser um problema Só pra ela, e os suores da minha testa pálida, Só ela, quando chora, sabe refrescá-los. Será morena, loira ou ruiva? — Ainda ignoro. O seu nome? Recordo que é suave e sonoro Como esses dos amantes que a vida exilou. O olhar é semelhante ao olhar das estátuas E quanto à voz, distante e calma e grave, guarda Inflexões de outras vozes que o tempo calou.

Música que eu gosto!

RE-INVENTAR O ESTADO SOCIAL. UMA URGÊNCIA

Não adianta muito meter a cabeça debaixo da areia.  O declinio do Ocidente é uma realidade e tem uma extensão que nos assusta, a nós que a ele pertencemos.  O Ocidente está obrigado a uma remodelação dos seus valores redistributivos de uma riqueza cada vez mais escassa. É o momento que a todos se exige criatividade, sabedoria, inteligência porque , mesmo com niveis mais escassos de riqueza, não se pode deixar cair o estado social. Num futuro que é já hoje, todos vamos ter menos, vamos consumir menos, e todos, sem excepção, teremos de olhar de frente para momentos de pobreza que se aproximam. Não temos de ter medo das reformas, de atalhar caminhos novos, não é inteligente agarrarmo-nos agora a ideias modernistas, quando no tempo certo não atingimos nenhuma delas, não adianta agarrarmo-nos a cegueiras e a literacias económicas. Não temos nada que nos ajude. Não temos nós, nem tem a Europa. Mesmo essa, a do Norte, a dos bons, nada tem para oferecer a um mundo em