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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2012

Rodrigo Leão , 27 de Novembro 2012. Coliseu do Porto

Ser condescendente nem sempre é uma boa solução...

Quando me dou conta que estive a perder o meu tempo em conversas com  pessoas que baralham o direito de dizerem o que pensam com a obrigação que todos devemos ter de respeitarem os outros. Que escondem esta enorme falta de educação e conveniente ignorância atrás do " ai e tal ,  eu sou muito frontal e verdadeira"  ou, ainda pior, " aí e tal …estava aqui entalada( e apontam sempre para a garganta) e não sou pessoa de levar para casa…" (esta frase sempre a arrematar o raciocínio anterior) já lhe tinha dito… "sou muito verdadeira" . Quando me apercebo que dei confiança a gente com baixo nível e rude, que se esconde nestas premissas, odeio-me.  Sinto-me  a descer à cave, com aquela sintomatologia que vulgarmente se associa à urticaria … brgggggg que NERVOS. Boa semana para as boas pessoa s que eu vou ali ver o Rodrigo Leão!

Poesia Reunida...ora aqui está uma boa prenda de Natal

Se alguém me perguntar, hei-de dizer que sim,  que foi verdade -  que não amei ninguém depois de ti nem o meu corpo procurou mais outro incêndio  que não fosse a memória  de um instante junto do teu corpo;   Maria do Rosário Pedreira, in Poesia reunida.

Ao Espelho!

Porque insistes, espelho permanente? Porque duplicas, misterioso irmão, O menor movimento desta mão? Porquê o teu reflexo de repente? És o outro eu de que falou o grego E espreitas desde sempre. Na lisura Da água incerta ou do cristal que dura Procuras-me e é inútil eu estar cego. O não te ver, mas o saber que existes Acrescenta-te horror, poder com que ousas Multiplicar o número das coisas Que somos e as nossas sinas tristes. Quando eu morrer, vais copiar um outro E depois outro, outro, outro, outro... JORGE LUIS BORGES in A ROSA PROFUNDA,  in OBRAS COMPLETAS III 1975-1985, trad. de  FERNANDO PINTO DO AMARAL (Teorema, 1998)

Do trapézio, sem rede

Esta Esta cabeça sem dúvida vai matar-me. Não pára de pensar. Expliquei-lhe mil vezes a inutilidade dos pensamentos, demonstrei-lhe as razões para desesperar, mas ela não pára de pensar. Digo-lhe: está bem, pensaremos até que o pensamento se esgote. Então ela adormece por fim apesar de si mesma, e acorda manhã cedo, acende um cigarro, toma o café antes de mim e recorda as histórias de ontem e os pensamentos de ontem. Lavo-a, e continua a pensar. Penteio-a, e continua a pensar. Envio-a ao barbeiro, e continua a pensar. Mas quando quero pensar num problema que me extenua ou em alguma coisa que me interessa, ela geme de dor como se lhe estivesse a bater com um machado. Esta cabeça vai matar-me. (Roubado aqui    Antología libanesa moderna,   Norteysur, Málaga, 2005, pp. 39-40).  

Dee Dee Bridgewater - Love for Sale

Dias!

Magdalena LAMRI-ARTIST- Tenho dias que me sinto o restolho de um corpo ligado com ausência de sinal de vida. cs

Rodrigo Leão com Stuart Staples

Uma fusão perfeita, o Rodrigo e o Stuart dos Tinderstiks The questions you ask have answers hard to find  And they murmur in your sleep  The answers you search, I didn’t want to know  For in the distance the hounds bay  And the dark unfurls  And it whispers out our name  For even as we bathe in this light  that holds so many colours  Something calls us Little boy lost with stolen dreams  How do I show you what goes on around you?  For in this light there are so many shades  And they dance around you

As imagens que me sugerem palavras...

I ntitularam-na ETERNAL LOVE. O seu autor é Berk Ozturk. Eu  chamar-lhe-ia   FUSÕES. EMPATIAS. UM. " Chamo imagens em primeiro lugar às sombras; em seguida, aos reflexos nas águas ou à superficie dos corpos opacos, polidos e brilhantes e todas as representações deste género"  Platão in A República, (509-510)

Tenho entre mãos palavras para trabalhar imagens

" Para além das palavras com as palavras Palavras com o seu peso, apaixonadas pelo seu peso. Palavras que demoram nas fronteiras do solo, palavras trabalhadas pelo vento,  palavras com sede como a água. Até onde as palavras já não possam progredir.  No cimo do cimo, numa árvore de estrelas. Um deus murmura, se é um deus o ar, o deus do aberto e do intacto. Tão perto de ser nada, renasço no vazio, re nasço anónimo. Nada me protege nesta abóbada aberta e tudo me soergue. Tudo é vago, tudo é irmão do vento, tudo é informulável. Se escrevesses as palavras poderiam ser lâmpadas de pólen. Mais longe, mais alto desata-se a serpente dos sinais. Todo o prodígio é de ar, todo o sentido é ar." António Ramos Rosa in  Cada árvore é um ser para ser em nós,  2002

Vento no Litoral

Banco alimentar

Ouvi a Isabel Jonet. Ao contrário de muita gente nunca tinha percebido de que lado da barricada ela estava. As recentes declarações na SIC justificam nunca mais associar-me ao Banco Alimentar. Sempre estive IN, de camisola vestida e tudo. Estou OUT ...por sua culpa. Nunca pactuarei com esse espírito de caridadezinha...

para um amigo, tenho sempre um relógio esquecido....

29 minutos de Bethânia e a palavra

É só sorriso mas não consegue chorar!

Boa semana!

The end of the world

alguém me ensina como coloco um pdf on line sem ser através do ADOBE???? BIGADA... que nervosssssss...odeio brancas...