5 sentidos ou +

One fine day these words I pray Will breathe a truth Within yourself upon a shelf A life anew So many roads It's hard to know what to do All your dreams All it seems Is as you choose For destiny my china bird Is calling for you The world turns The flame burns Bright and true Near and far Where you are Guiding you china bird The open skies Are yearning for you If they say it's not that way Hold your view With my love fly above A light anew Oh spread your wings The open sky Is calling to you china bird My heart is yearning for you If you fly away I'll be waiting come what may All my love a fragile ray For you for you .

O meu cérebro não é memória é esquecimento. A minha memória acompanha-me de forma integral, mas a sua totalidade está em forma virtual. Actualiza-se conforme as necessidades. O cérebro tem, por isto, como função suspender a memória e não apagá-la. (depois de ler Henry Bergson )

As representações gráficas de Vesálius fascinam-me. A forma como os cientistas participavam nesta construção de representações visuais, na tentativa de representar o esqueleto humano, de um modelo dos objectos e não dos sujeitos científicos. A promoção da subjectividade no rigor do desenho tantas vezes tomada por uma certa dose de imaginação fantástica .

Lá está, eu curto cowbóiadas. O velho oeste, índios e cowboys fazem parte do meu imaginário infantil. Os livros aos quadradinhos dos Apaches e Sioux e do Búfallo Bill. O Wayne e o Clint...e mais não digo que ainda perco os poucos leitores que por aqui passam com estas heresias cinéfilas. Ok, também li a Anita :) :-)

A Fortuna acumulada destes senhores supera o rendimento de mais de 3 milhões de portugueses. Dado que somos menos de 10 milhões façam o favor de fazer as contas. Este aqui em baixo , ainda diz, que não é rico mas sim trabalhador. Uma representação visual do Terceiro Mundo. Vou é ali à FNAC armar-me em europeia, ou o que resta dessa noção :(

Vesalius pp 405 Lipoaspirava pequenas parcelas do meu cérebro e despachava umas gorduras que me desconfortam.

Se Esperanza já nos toca a alma Gretcheb Parlato a mim enche-me as medidas Gosto muito :)) Bom Domingo Adoro estes dias de Verão enublados, sufocantes e ventosos :)

Retrato tirado por Nadar em 1855 A fotografia tem o seu aparecimento sempre associado à inquietude que sobre ela exerce a pintura, é o que acho. Baudelaire: Manet mostrou-me recentemente a fotografia que trazia com ele à casa de Bracquemond. Eu lhe felicito, e lhe agradeço. Ela não é perfeita, porque a perfeição é impossível , mas eu raramente vi algo assim tão bom. Estou envergonhado de te pedir tantas coisas, e ignoro como eu poderia agradecer-lhe; mas, caso não tenha destruído esse clichê, faça-me algumas cópias dele. Algumas! quer dizer quantas você puder (6/10/1863). Seria exagero dizer que Baudelaire estaria, nesse momento, disposto a comparar a fotografia às obras-primas da pintura. Em todo caso, ele parece reconhecer que alguns fotógrafos estão muito acima da mediocridade que apontava em sua crítica. E vale também perceber que, rendendo-se aos grandes retratistas, ele próprio não escapou ao encantamento narcisista que, anos antes, havia condenado duramente. Baudelaire é

Este planeta não me disse nada. Nem com a ideia subjacente - com prémio já ganho e tudo - que o seu director tenta vender, de que “É uma história sobre animais sendo explorados e teria sido moralmente errado explorar animais para fazer o filme” onde o total apoio em digitalizações imagéticas é explorado à exaustão. Claramente, a única mais valia é mesmo esta, a digitalização de imagens. A cena dos gorilas por baixo e por cima da ponte está bem conseguida ( para mim que não percebo nada de cinema e pouco de digitalização). O restinho é o que é. Os ensaios clínicos, o Alzheimer, a biomedicina , a biomedicalização, os meios de diagnóstico, uma série de oportunidades completamente desperdiçada. Lolll…enfim, era outro filme :( J

Bom feriado que eu vou ali a banhos :) .

LONDRES Escrever sobre outros Países e outros povos sempre achei uma ousadia, confesso. Agora, ainda mais, quando estou enfiada até às orelhas no mundo das etnografias e onde ando numa acalorada discussão/confusão entre como fazer uma “descrição densa” à lá Geertz e “como seguir cientistas nas suas práticas laboratoriais” com Bruno Latour. Ver o outro, como observador, e produzir uma narrativa interpretativa é coisa que me parece obra de grande dificuldade (esta coisa da alteridade tem muito que se diga). Tenho andado entretida, mais por imperativos pessoais (o poder das imagens) do que por outros mais nobres, a ouvir opiniões acerca do que as imagens nos têm mostrado sobre o que se passa ou passou em Londres. A verdade é que o meio onde me movo - onde passo imensas horas a trabalhar e a ouvir – quase todos, quase sem excepção, se à uns meses atrás, meteriam aqueles jovens transgressores na prisão hoje a opinião é o silêncio. (Sim, sei que a palavra transgressores não é a que me

Nido de serpientes (de onde surripiei a tubezinho) O corpo estremece de saudade (para além deste nome fantástico, as fotografias próprias ou dando a conhecer fotógrafos e exposições excelentes, é sempre um prazer passar por aqui) Pequenos Poemas em Prosa ( Porque adoro o Baudelaire. Adoro a relação envergonhada do Baudelaire com a fotografia e os meios mecânicos na época, adoro os poemas deste Charles) Elasticidade ( porque escreve sobre Londres assim : " Há várias explicações concorrentes para o que está a acontecer em Londres. Seria no entanto honesto esperar, destas explicações, que incluam alguma referência a subúrbios em Londres, atendendo a que, digamos, é lá que estão a acontecer os eventos de que se fala. Proponho aliás um exercício interessante: contar o número de vezes que, nas crónicas e nos posts de blogues de direita em Portugal, aparece referência ao nome de um subúrbio concreto em Londres, e o número de vezes em que surgem as palavras vandalismo

uma forma de olhar a NIKE!" Make Yourself" : a campanha.

“- Se eu quisesse, enlouquecia. Sei uma quantidade de histórias terríveis. Vi muita coisa, contaram-me casos extraordinários, eu próprio… Enfim, às vezes já não consigo arrumar tudo isso. Porque, sabe, acorda-se às quatro da manhã num quarto vazio, acende-se um cigarro… Está a ver? A pequena luz do fósforo levanta de repente a massa das sombras, a camisa caída sobre a cadeira ganha um volume impossível, a nossa vida… compreende? […] a nossa vida, a vida inteira, está ali como… como um acontecimento excessivo… Tem de se arrumar muito depressa. Há felizmente o estilo. Não calcula o que seja? Vejamos: o estilo é um modo subtil de transferir a confusão e a violência da vida para o plano mental de uma unidade de significação. Faço-me entender? Não? Bem, não aguentamos a desordem estuporada da vida. E então pegamos nela, reduzimo-lo a dois ou três tópicos que se equacionam. Depois, por meio de uma operação intelectual, dizemos que esses tópicos se encontram no tópico comum, suponhamos, do

Boa semana:)

. Lá está, este é daqueles filmes que parece já vi mas não vi. Gosto de filmes americanos, cheios de símbolos, onde a realidade se molda em nome dos colectivos. Gostei. RR podes continuar :) .

. . O monstro , afinal, é querido. Um filme sobre um tempo que já não existe. Diz-se, por aí, muito bem ! Hoje vou ver "A Conspiração". .