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A mostrar mensagens de fevereiro, 2013

24-02-2013- continuo a gostar de José Gomes Ferreira

Se eu pudesse iluminar por dentro as palavras de todos os dias para te dizer, com a simplicidade do bater do coração, que afinal ao pé de ti apenas sinto as mãos mais frias e esta ternura dos olhos que se dão. Nem asas, nem estrelas, nem flores sem chão - mas o desejo de ser a noite que me guia e baixinho ao bafo da tua respiração contar-te todas as minhas covardias. Ao pé de ti não me apetece ser herói mas abrir-te mais o abismo que me dói nos cardos deste sol de morte viva. Ser como sou e ver-te como és: dois bichos de suor com sombra aos pés. Complicações de luas e saliva.

Bom fim de semana!

Nikolaj Kpernik

Era o nome daquele que é conhecido como Copérnico. Nascido em 1473, tornado padre em finais do século XV, também foi soldado, médico e administrador. Mas a sua paixão era a astronomia. Copérnico, nunca se deixou convencer pela teoria de Ptolomeu, a teoria geocêntrica, que coloca a Terra no centro do Universo. Sempre desconfiado e apelidando-a de pouco satisfatória e complicada. Elaborou, em 1533, uma teoria, não menos errada e não menos complicada que a de Ptolomeu. Tem um mérito, no entanto, inicia um paradigma que permite que os sucessores pudessem, sobre o seu trabalho, evoluir. Alguns dos seus conceitos só foram explicados por Isaac Newton, um deles prendia-se com o facto observacional, se um objeto fosse atirado na direção do Sol , não seguia na sua direção , como deveria ser se o sol fosse o centro do Universo.  Outro argumento era a explicação da paralaxe estrelar visível. Se esticarmos o braço segurando um lápis na vertical  e olharmos, alter