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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2012

B Fachada

A correr!

É verdade, há dias que acordo a correr, levanto-me a correr, vou ali trabalhar a correr, e a correr ando de reunião em reunião , lancho e janto a correr, sou mãe a correr, porque tenho que ir dormir a correr que amanhã tenho um dia enorme. Há momentos que são tão a correr. Outros não têm tempo , nem a correr nem em passo menos apressado, passam por nós e apenas passam. Não nos vamos lembrar deles , apenas que houve um tempo... Não me lembro de ti...lembro que houve um tempo...

Ludwig Mies van der Rohe

Nascido em 1886 - informação página Google -  o fascínio de Rohe , arquiteto do tamanho de Corbusier ou Lloyd , foram os materiais que utilizou. O metal e o vidro, símbolos que associo sempre às descobertas do final do século XIX e que influenciaram tudo e todos.

Cansou-se!

Ligou o gps e limitou geograficamente o amor. Num raio que não lhe desse grandes perturbações resolveu aceitar o que lhe apareceu. Isso de paixão e alma gémea já não era para ela.  E pronto, doravante seria feliz . Reajustou significados.

(...)

...a primavera , às vezes, presenteia-nos com cheiros de outras peles. Cheiros que podem viciar  alma e corpo numa dualidade de opostos versus análogos. Gosto de todas as estações do ano.

Serenidades ao som de Fado

Quando os fim de semana nos relaxam

Um novo design para o verão 2012!

Fernando Pessoa

Um Fernando Pessoa mostrado na multiplicidade da sua obra, na materialidade das suas palavras.

É cinema português

numa sala quase cheia um filme que gostei .

Apetece-me a primavera

Apeteceu-me Elis

Linka-te a mim! Eu linko-me a ela!

"Quando o tempo é de mudar consciências." CHARLES EISENSTEIN

A separação de Asghar Farhadi

Fascinante o exercício que este roteiro alberga. Primoroso li algures e não me ocorre outro adjetivo. Um argumento já de si interessante absolutamente envolvente quando introduz um elemento, Samin, rico em transgressões à religião e , igualmente, rico em fé.  A trama alavanca-se neste elemento que amplia a discussão. Sempre com a separação como fundo, que já era suficiente para um grande filme, este elemento enredado em cultura, religião e valores e dificuldades que a família alberga mente, inventa , denuncia e denuncia-se e, num dado momento, ficamos sem saber onde está a verdade. Essa procura da verdade, surge num elemento equilibrador, a filha. É aqui, na filha, que a relatividade da verdade não é só um viés, ela surge como algo não de todo absoluto mas sempre dependente do lado de quem conta a sua verdade e é disto que vive a história. Um grande filme sobre verdade, honra, ética...acho eu que não percebo nada de cinema. Outro galardoado com estatuetas.

A Invenção de Hugo

Não tenho palavras para descrever o que vi. Talvez o filme que mais gostei de todos. O cinema. A imagem. O sonho. A engenharia  e a mecânica. Lumière, Freud, Roentgen. Movimento.  Étienne-Jules Marey.  Olhares novos. Tornar visível o invisível. Freud. Lumière. Roentgen. 1895. Roentgen e os corpos transparentes. O sonho tornado visível. Adoro a invisibilidade do visível. O meu tema Finais do séc. XIX inicio do séc. XX. E eu no meio de uma tese sobre tanto daquilo que   Scorsese  oferece de forma magistral.  Este é um filme de onde se podem fazer milhares de teses de cinema, de sonhos, de mecânica, de imagem ( como é fantástico o estúdio de cinema transparente numa alusão à transparência dos corpos e esqueletos- minha leitura, claramente). Não percam esta pérola:)

Desert Flower

O  Núcleo Estudantes Antropologia Coimbra  promove na próxima 4f um  Ciclo Documental sobre Direitos Humanos   Uma boa oportunidade para ver ou rever Desert Flower

Borboletas no estômago!