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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2010

Neil Hannon

. Sozinho em Guimarães, no Centro de Artes e Espectáculos São Mamede, acompanhado pelo seu Piano e Guitarra, foi um bom momento. Este homem, manipulador de músicas e letras,ofereceu uma excelente noite. " Bang Goes the Knighthood" vale a pena ouvir, e se foi gravado a solo sei bem quem o vai ter!

Baudelaire, Lês fleurs du mal

Publicado em 1992, pela primeira vez, na integra. Sem nenhuma amputação . Eu sou a ferida e a faca! [Je suis la plaie e le couteau!] Eu sou a bofetada e a cara que apanha! [Je suis le soufflet et la joue!] Eu sou os braços e a roda que tortura, [Je suis les membres et la roue,] E a vítima e o carrasco! [Et la victime et le bourreau!] Charles Baudelaire, (1857) em As flores do mal “ até nas flores se nota a diferença de sorte: umas enfeitam a vida, outras enfeitam a morte ”, Baudelaire Tudo o que é proibido me vem fascinando. :) .

Eduardo Prado Coelho in Público

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que lev

As meninas de Velasquez

Não que a palavra seja imperfeita, nem que, em face do visível, ela acuse um déficit que se esforçaria em vão por superar. Trata-se de duas coisas irredutíveis uma à outra: por mais que se tente dizer o que se vê, o que se vê jamais reside no que se diz; por mais que se tente fazer ver, por imagens, por metáforas, comparações, o que se diz, o lugar em que estas resplandecem não é aquele em que os olhos projectam, mas sim aquele que as sequências sintácticas definem. Ora o nome próprio, nesse jogo, é apenas um artificío: ele permite que se aponte com o dedo, isto é, permite passar sub-repticiamente do espaço em que se fala para o espaço que se olha, ajustando-os assim comodamente um ao outro, como se fossem adequados.Porém, se quisermos manter aberta a relação da linguagem e do visível, se quisermos falar não contra mas a partir de tal incompatibilidade, de tal modo que fiquemos o mais perto possível de uma e do outro, então é necessário pôr de parte os nomes próprios e permanecer no in

E, vejam só, mais um MIMO

. . . . . Da Marta . "Ólha pa mim toda vaidosa". Aproveitei, e trouxe os dois :) Claro que dedico a todos os da barrinha aqui do lado. . .

Eu cá ganhei um Dardo!

« O Prémio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras. Estes selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros , uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web" Lá me acertaram com um espectacular DARDO, gentileza da Jeune du Jazz , e eu, passo a todos os que se encontram na minha lista " os corajosos que por cá sentiram ". .

Sabe usar o Papel Higiénico? Hum...bem me parecia

Hilariante o que a ciência nos vai oferecendo. A ver por aqui .

Historicidade/historiografias

. Este Homem deve ter sido profundamente irritante. Mas tem uma escrita que encanta. Difícil, parágrafos enormes, e só quem escreve muito bem o pode fazer assim. Uma companhia para os próximos meses. "-Pois bem, imagina que eu teria tanto trabalho e tanto prazer a escrever, acha que me teria obstinado em fazê-lo, sem olhar nem para um lado nem para outro, se não preparasse - com a mão um tanto febril- o labirinto onde me aventurar, onde deslocar a minha posição, abrir-lhes subterrâneos, aprofundá-la longe de si própria, descobrir-lhe inclinações que resumem e deformam o seu percurso, ou perder-me e aparecer por fim diante de olhos que nunca teria de encontrar de outro modo? Há mais quem , como eu, escreva para deixar de ter rosto. Não me perguntem quem sou e não me digam que continue a ser o mesmo: tal é a moral de registo civil, que governa os nossos papeis.Que nos deixe em liberdade quando se trata de escrever." Michele Foucault in "A ARQUEOLOGIA DO SABER" . .

Somos todos bué de amigos Srs Donos dos Mercados

Amigos para sempre 00h32m (roubado aqui) Eu também viabilizo o Orçamento porque ele é, como a dra. Ferreira Leite diz (e quem não salta não é da malta), um testamento, perdão, um "tratamento inevitável". Concordo com a redução dos salários dos funcionários públicos (até porque não sou funcionário público), com o fim ou diminuição das prestações sociais, sobretudo as que atingem os desempregados e os mais pobres (também não sou desempregado nem pobre), com o aumento do IVA, do IRS e do IRC (desde que isso não afecte os bancos nem a Mota Engil), com o fim das deduções fiscais, e com todas as mais medidas recessivas, pois isso agrada aos "mercados" e fará o milagre da multiplicação do capital e do investimento estrangeiro, já que o capital e o investimento estrangeiro gostam de pobres e mal pagos e nós ainda não somos suficientemente pobres nem suficientemente mal pagos. E se os "mercados" estiverem a ouvir que saibam que, como quer a dra. Ferreira Leite, &