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A mostrar mensagens de dezembro, 2013

2013/2014

2013. Aconteceram momentos. O TEMPO, é do que me lembro quando viro uma folha no calendário.  Existem coisas que "só o TEMPO há-de resolver", e existem outras, que "nem o TEMPO há-de resolver". Retirei estas duas frases do último texto do MEC, deste ano,  que as cita de ouvido de Luis Stau Monteiro, acerca da forma como arrumava os processos no seu escritório. No ano existem dois TEMPOS: O TEMPO dos momentos que ficam na memória/saudades com ou sem dor e o TEMPO dos momentos nada. Quero ficar na memória com algum /pouco tempo de momentos em que acreditei, gostei, gargalhei, investi, fui. Não me importa os outros, mesmo que tenham ocupado muito espaço neste TEMPO que são os 365 dias. Basicamente, o ano acabou como começou e eu com mais TEMPO vivido no ESPAÇO de um ano. UM BOM ANO 2014 para quem ainda resiste e por aqui vai passando.

A vida de Adele ou azul, a cor mais quente

“L'amour est quelque chose de trop abstrait et d'indiscernable. Il est dépendant de nous perçu et vécu par nous. Si nous n'existions pas, il n'existerait pas. Et nous sommes tellement changeants... Alors l'amour ne peut que l'être aussi. L'amour s'enflamme, trépasse, se brise, nous brise, se ranime...: nous ranime. L'amour n'est peut-être pas éternel mais nous, il nous rend éternels... Par-delà notre mort, l'amour que nous avons éveillé continue d’accomplir son chemin.”  ―  Julie Maroh ,  Le bleu est une couleur chaude   Tudo começou com Julie Maroh, autora da BD que deu origem ao filme. Porém, não existe filme sem os comentários e relatos que envolveram a rodagem do filme.   Nem sei se existe galardão sem os comentários. Claro que existe, para os cinéfilos. Entre o olhar na passadeira (onde de forma perfeita Adéle mostra aquilo que será daqui para a frente a imagem do “amor à primeir

Natal é: embrulhando e desembrulhando expectativas

O Príncipe Feliz Lá no cimo da cidade, numa coluna muito alta, estava a estátua do Príncipe Feliz. Estava coberto com finas folhas de ouro maciço, tinha duas brilhantes safiras como olhos e um enorme rubi vermelho brilhava no cabo da sua espada. Era realmente muito admirado. — Ele é tão bonito como um catavento — comentou um dos Conselheiros da Cidade, que queria ganhar reputação por ter gostos artísticos. — Só que não é tão útil — acrescentou, temendo que pensassem que ele não era uma pessoa prática, e realmente não era. — Porque é que tu não és como o Príncipe Feliz? — perguntou uma mãe sensível ao seu filhinho que estava a chorar pela lua. — O Príncipe Feliz nem sequer sonha em chorar por alguma coisa. Festas Felizes:)

Ainda a "dieta" mediterrânica

Sobre a dieta mediterrânica portuguesa ser classificada como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, li agora mesmo uma chamada de atenção de uma cientista portuguesa (escuso de dizer o nome já que a informação gira dentro de uma Mailling list privada), que seria uma boa notícia para Portugal e para a Antropologia se não se tratasse de uma falácia. Neste ciclo de conferência, http://www.gulbenkian.pt/object160article_id4030langId1.html , foi recentemente demonstrado que esta dieta não é mais do que uma construção das “Ciências da Nutrição” . Assim, parece que sob a máxima de saudável (?) gera-se um cabaz de produtos que se tornam mais comercializáveis. Refere a cientista, em tom de ironia (penso eu) que são boas noticias, portanto!