(roubado a uma amiga no FB)
Catarina Ivone : olá. sim, claro, o filme é ela. a sua melhor cena (para mim), com a interp mais adequada ao que se esperaria de uma mulher da condição dela numa situação daquelas, é quando é assediada pelo dentista. noutras tive sp a sensação de que um cadinho mais e era overacting, o que me incomodou. mas é sem dúvida uma das suas mais impressivas interpretações (embora em Elizabeth e Notes of a scandal tenha estado mt, mt melhor - sublime).
qt ao filme propriamente dito, é acerado. e usa algo que, se não me falha a memória, é inédito em woody allen: ir-se desvelando a história e, essencialmente, a protagonista, progressivamente. com uma série, pt, de twist-points. achei interessante. pq é esse o mecanismo que mais perturba o espectador (o hitchcock era mestre nisso).
o que mais incomoda neste filme é que não há um único personagem com o qual possamos criar empatia (contrariamente a todos os outros filmes dele, ou seja, mais uma novidade). o deserto emocional que ali está, e nos é criado, deixa-nos sem tapete.
e nem a música (banda sonora, as canções) nos salva, pq tb elas são de utilização cínica. como se allen tivesse chegado - ou nos tivesse querido levar - a um beco sem saída. tanto, que o filme acaba como começou.
enquanto filme 'sério', ficou longe dos Crimes e Escapadelas, não contém as lições de moral do Match Point e, num certo sentido, aproxima-se do Interiors - só que neste último havia uma outra densidade, ao nível dos diálogos, mais bergmaniana, mais dirigida ao efectivo interior, enquanto que Blue Jasmine é essencialmente um retrato sociológico, mais exterior, portanto.
gostei mas criou-me desconforto. melhor dito, mesmo tendo-me criado desconforto.
o que mais incomoda neste filme é que não há um único personagem com o qual possamos criar empatia (contrariamente a todos os outros filmes dele, ou seja, mais uma novidade). o deserto emocional que ali está, e nos é criado, deixa-nos sem tapete.
e nem a música (banda sonora, as canções) nos salva, pq tb elas são de utilização cínica. como se allen tivesse chegado - ou nos tivesse querido levar - a um beco sem saída. tanto, que o filme acaba como começou.
enquanto filme 'sério', ficou longe dos Crimes e Escapadelas, não contém as lições de moral do Match Point e, num certo sentido, aproxima-se do Interiors - só que neste último havia uma outra densidade, ao nível dos diálogos, mais bergmaniana, mais dirigida ao efectivo interior, enquanto que Blue Jasmine é essencialmente um retrato sociológico, mais exterior, portanto.
gostei mas criou-me desconforto. melhor dito, mesmo tendo-me criado desconforto.
a acrescentar , apenas, uma interpretação (bem sei que é menor, para os entendidos, mas aquela que me lembrei no filme) de Cybill Shepherd. Blue Moon
Comentários
Passei por aqui lendo, e, em visita ao seu blog.
Eu também tenho um, só que muito simples.
Estou lhe convidando a visitar-me, e, se possível seguirmos juntos por eles, e, com eles. Sempre gostei de escrever, expor as minhas idéias e compartilhar com as pessoas, independente da classe Social, do Credo Religioso, da Opção Sexual, ou, da Etnia.
Para mim, o que vai interessar é o nosso intercâmbio de idéias, e, de pensamentos.
Estou lá, no meu Espaço Simplório, esperando por você.
E, eu, já estou Seguindo o seu blog.
Força, Paz, Amizade e Alegria
Para você, um abraço do Brasil.
www.josemariacosta.com