Não tenho palavras para descrever o que vi. Talvez o filme que mais gostei de todos.
O cinema. A imagem. O sonho. A engenharia e a mecânica. Lumière, Freud, Roentgen. Movimento. Étienne-Jules Marey.
Olhares novos. Tornar visível o invisível. Freud. Lumière. Roentgen. 1895. Roentgen e os corpos transparentes. O sonho tornado visível. Adoro a invisibilidade do visível. O meu tema
Finais do séc. XIX inicio do séc. XX. E eu no meio de uma tese sobre tanto daquilo que Scorsese oferece de forma magistral.
Este é um filme de onde se podem fazer milhares de teses de cinema, de sonhos, de mecânica, de imagem ( como é fantástico o estúdio de cinema transparente numa alusão à transparência dos corpos e esqueletos- minha leitura, claramente).
Não percam esta pérola:)
Comentários
Ontem, vi O Artista. E também fiquei sem palavras. E não é porque o filme é mudo :)
beijoss
estamos perante um marco do cinema, na minha modesta opinião (espero sempre que entendidos em cinema não leiam as minhas heresias cinéfilas)
Um filme espantoso.
Beijinhos.