“Naquele tempo imaginávamo-nos
fechados numa espécie de redil, à espera que nos saltassem para a vida. E,
quando o momento chegasse, as nossas vidas – e o próprio tempo – acelerariam.
Como podíamos saber que, de qualquer modo, as nossas vidas já haviam começado,
que já levávamos vantagem, que algum dano já fora infligido? E também que a
nossa libertação seria simplesmente para um redil maior , cujas fronteiras eram
no início indiscerníveis. Entretanto tínhamos fome de livros, fome de sexo,
éramos adeptos do mérito e da anarquia.”
Barnes,J. O Sentido do Fim. 2011:3.
Trad.de Helena Cardoso Quetzal Editores
Uma qualquer sensibilidade me desperta para a ideia de um fim onde a condição humana se revela revolta em algum entulho.
A ler. A ler.
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