.
"(...) no joelho da senhora Chauchat , na curva das suas pernas, nas suas costas
e vértebras cervicais, nos braços que comprimiam os pequenos seios-,
numa palavra, no seu corpo, nesse corpo langoroso e sublimado ,
extraordinariamente sublinhado pela doença, um corpo que a doença
reduzira de novo a corpo."
Thomas Maan in Montanha Mágica, V Cap., Liberdade 1924:262
ao som de : Yamandu, Guinga,
Ulisses Rocha,
Daniel Sá, Renato Borghetti
Comentários
à doença talvez não, mas enquanto a doença o sublinha ele reinventa-se.
beijos
qual dualidade! o corpo reconstituinte até resistir, será mais por aí, acho que para o Castorp, era mesma a leitura da doença no corpo da amada, relacionada com o tempo.
Adoro este livro :)
Beijos.
é sim. Associando o corpo translúcido e a objectividade mecânica que o inicio do séc XX trás para a medicina, é algo que me vai fascinando. Desta vez, a Montanha (sanatório), contrapondo com a planície (onde se inalava o bacilo da Tuberculose), é objecto de estudo para mim.
a leitura da doença descorporiza-nos, acho eu!!