Avançar para o conteúdo principal

Stephen Hawking diz que afinal não pode ter sido Deus a criar o Universo

Stephen Hawking afirma que o Big Bang - a grande explosão que originou o Universo - terá sido uma consequência inevitável das leis da física, o que contradiz a teoria que o cientista tinha defendido no passado, no livro "Uma Breve História do Tempo", publicado em 1998 e rapidamente transformado num êxito de vendas.
.
Nessa obra, Hawking sugeria que não existia qualquer incompatibilidade entre a existência de um Deus criador e a compreensão científica do Universo, chegando mesmo a afirmar que se a comunidade científica chegasse a descobrir a teoria completa, tal "seria o triunfo definitivo da razão humana" já que, nesse altura, "seria possível conhecer a mente de Deus".
.
No novo livro, intitulado "O Grande Desígnio" e que estará à venda a partir de 9 de Setembro, precisamente uma semana antes da visita do papa Bento XVI à Grã-Bretanha, o astrofísico sustenta que a ciência moderna não deixa lugar à existência de um Deus criador do Universo.
.

Comentários

fj disse…
tipo admirável este, cada vez mais! não apenas pela sua resistência física à doença que já o deveria ter morto, mas também pela sua sempre crescente lucidez de pensamento e empenhamento no progresso.
admiro-o muitíssimo.
cs disse…
fj

a ver como este "Grande Desígnio" nos prova aquilo que todos já sabemos. E assim em jeito de humor, esta coisa de Deus, deixo-lhe aqui um link de um dos Blogues mais engraçados sobre estas e outras coisas.
http://fossaceptica.blogspot.com/2010/08/eu-sei.html
Bípede Falante disse…
Deus pode não existir, mas sabe como ser um mito eterno e a grande pergunta que fica sempre por aí é por que ele não poderia inventar as leis da física caso existisse? Porque se ele existisse ele poderia, não poderia?
cs disse…
Bípede

parece-me a mim que aquilo atrás do que correm os cientistas é mesmo da verdade. E a verdade é que não existe nenhuma prova que justifique o que diz, por enquanto , pelo menos.

De qualquer maneir,a não sou cientista. Esta matéria suscita-me imensa curiosidade e estou sempre pronta a aprender.

:)
Anónimo disse…
Existir Deus ou não, essa não é a grande questão para mim. A grande questão é: para que é que gerações e gerações perderam tempo a querer decifrar esse enigma. Que esqueçam. Isso não é importante. Importante é que estamos aqui, graças a quem, não interessa. Ah, e que no próximo fim de semana não chova.

Ou como disse o grande pensador W. Allen:
-Não só Deus não existe, como tentem arranjam um canalizador a uma sexta feira á noite!
cs disse…
clap clap clap...e como ele diz também, "A realidade é chata, mas ainda é o único lugar onde se pode comer um bom bife".

Mensagens populares deste blogue

Lispector, C., parte 1

A paixão segundo G.H. (1965) – – – – – – – – estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra? A isso quereria chamar desorganização, e teria a segurança de me aventurar, porque saberia depois para onde voltar: para a organização anterior. A isso prefiro chamar desorganização pois não quero me confirmar no que vivi — na confirmação de mim eu perderia o mundo como eu o tinha, e sei que não tenho capacidade para outro. Se eu me confirmar e me considerar verdadeira, estarei perdida porque não saberei onde engastar meu novo modo de ser — se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias, o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele. Perdi alguma coisa que me era essencial, e que ...

"Cartas grandes porque não tenho tempo de escrever pequenas"

Eu nunca sei, neste ou naquele caso, o que sentiria.  Às vezes nem mesmo sei o que sinto. ( …) O meu estado de espírito actual é de uma depressão profunda e calma.  Estou há dias, ao nível do Livro do Desassossego. E alguma coisa dessa obra tenho escrito.  Ainda hoje escrevi quase um capítulo todo. Pessoa, F., 1914,   Cartas de Fernando Pessoa a  Armando CôrtesRodrigues (Introdução de Joel Serrão) Lisboa:Conflu~encia, 1944  . 3ª Ed. Lisboa:Livros Horizonte, 1985-36