A paixão segundo G.H. (1965) – – – – – – – – estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra? A isso quereria chamar desorganização, e teria a segurança de me aventurar, porque saberia depois para onde voltar: para a organização anterior. A isso prefiro chamar desorganização pois não quero me confirmar no que vivi — na confirmação de mim eu perderia o mundo como eu o tinha, e sei que não tenho capacidade para outro. Se eu me confirmar e me considerar verdadeira, estarei perdida porque não saberei onde engastar meu novo modo de ser — se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias, o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele. Perdi alguma coisa que me era essencial, e que ...
Comentários
é extraordinária esta elis!
a gal tb tem um versão desta canção, mas elis é elis!!
bjoca
Beijos.
a Gal, enfim, a Gal, quer dizer, sobre a Gal....ok! confesso, não sou fã da Gal (lá vou levar nas orelhas)
A Elis? Bem a Elis faz parte de mim. Das minhas viagens, namoros, amores, tristezas, sonhos sonhados e outros vividos. A Elis foi vivendo a minha vida comigo. Só não gosto daquele fim, daquela fraqueza que dela se apoderou. Sempre pensei envelhecer com ela por perto, e ela lá me/nos abandonou.
Tenho imensa dificuldade em gerir os que me abandonam. :)
E pronto, não valorize muito estes comentários mas a minha cabecinha anda numa roda vida de trabalho.
:) e vá passando
bjoca
o Youtube é fácil de gostar. Uma mistura de fotos que cumprem, se bem que confesso esta voz e este poema nem de imagem nem de musica necessitam. Só aa palavras nesta voz cheia de sentimento nos bastava.
:) bjoca