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Às vezes penso no que é a Amizade. Vasculhei umas tantas ideias. Li por exemplo, que para Montaigne é “um sentimento que une tão fortemente as almas que não se pode mais ver a costura que as unia antes” o que me deixou arrepiada e a pensar a Amizade como AMOR ÚNICO. Desta forma tão densa o espaço que eu teria para a Amizade quase que se cingirá a uma ou duas almas (ao mesmo tempo, claro).
Fiquei deprimida. Não me revia neste Montaigne. Não era por aqui o meu caminho.
Do que li, o que melhor se encaixa no meu carácter é quando a amizade existe, simplesmente existe, sem responsabilidade por dívida moral (roubei esta ideia não sei onde, mas é uma fato á minha medida). Alicerçada no não dever, no dever nada, o dever amistoso e espontâneo, responsável e verdadeiro. A amizade é um depósito de confiança entre dois seres. ( filosofia da amizade)
Conclui então:
A Amizade é espontaneidade nos silêncios que nos devemos. Liberdade nos sentimentos espontâneos. É responsabilidade, mas não é Regra.
Não se perde na Amizade. Não se quantifica a Amizade. Vive-se
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Comentários
mais que me roubem a solidão odeio é que me invadam o silêncio
também ainda tão alguns desses, claro.