Da terrível dúvida das aparências, da incerteza afinal de que possamos estar iludidos, de que talvez a confiança e a esperança não sejam afinal senão especulações, de que talvez a identidade para além do túmulo seja apenas uma linda fábula, de que talvez as coisas que observo, os animais, plantas, homens, colinas, águas brilhantes a fluir, o céu do dia e da noite, cores, densidades, formas, talvez tudo seja (como sem dúvida é) apenas aparições, e a coisa real ainda esteja por conhecer (quão frequentemente se desligam de si mesmas como se para me confundir e zombar de mim! quão frequentemente penso que não sei nem homem nenhum sabe nada a respeito delas), talvez me parecendo aquilo que são (como sem dúvida parecem) no meu presente ponto de vista e podendo revelar-se depois (como naturalmente poderiam) como não sendo nada daquilo que parecem, ou nada enfim, a partir de pontos de vista totalmente diferentes; para mim essas e outras questões semelhantes são de algum modo...