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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2010

Brad Mehldau, Highway Rider

. “O senhor definiu muito bem um fator incontestavelmente moral na natureza da música; a saber, que ela mede o curso do tempo de uma forma especial e cheia de vida, e assim lhe empresta vigilância, espírito e preciosidade. A música desperta o tempo; desperta a nós, para tirarmos do tempo um gozo mais refinado; desperta... e portanto é moral. A arte é moral na medida em que desperta. Mas que sucede, quando ela faz o contrário? Quando entorpece, adormenta, estorva a atividade e o progresso? Também disso a música é capaz; sabe perfeitamente agir como opiato. Uma influência diabólica, meus senhores! O opiato é uma obra do Diabo, porque causa apatia, estagnação, passividade, inatividade servil... Há na música um elemento perigoso, senhores. Insisto no fato de sua natureza ambígua. Não exagero declarar que ela é politicamente suspeita”. A montanha Mágica de Thomas Mann.

Por acaso, também acho

Abril 2010 Pensar alto A fuga das galinhas Um gestor vale mais do que quem salva vidas e cria (vários tipos) de riqueza como um médico ou um cientista? Qual é o dom especial que possuem para que ganhem muito mais que todos os outros? Não se sabe. Mas essa ignorância não altera os rendimentos. Mesmo que os resultados empresariais derivem de uma extensa cadeia. Mesmo que todas as empresas devam ter um papel social. Pois é. Os nossos trabalhadores são dos mais mal pagos da Europa, mas os gestores são dos mais bem pagos. Um gestor alemão recebe dez vezes mais que o trabalhador com o salário mais baixo na sua empresa. O britânico 14. O português 32. Mas, segundo um estudo da Mckinsey, Portugal tem dos piores gestores. Logo, quando se fala em reduzir direitos e salários, a quem nos devemos referir? Lógico? Não. Dizem que os bons gestores escasseiam e é necessário recompensá-los. Senão, fogem do país. Ok. Então, é simples. Se são assim tão poucos, ide. Não serão significativos na crescente pe

Que mais nos vai acontecer?

. .

Jazz na U.P.

. Com pena minha, não vou estar presente. Vale a pena, e reparem no preço? .

Logos II

. http://www.baseartco.com/art_.php Q uando nascemos sustentamos já com alguns mecanismos e aquando da nossa morte somos a soma e a subtracção das alterações a que fomos sendo sujeitos. .

Pensamento Italiano

. Á volte le catene che ce impediscono di essere liberi, sono più mentale che fisiche Às vezes, as correntes que nos impedem de ser livres são mais mentais do que físicas .

Sozinho

. . Às vezes, no silêncio da noite Eu fico imaginando nós dois Eu fico ali sonhando acordado, juntando O antes, o agora e o depois Por que você me deixa tão solto? Por que você não cola em mim? Tô me sentindo muito sozinho! Não sou nem quero ser o seu dono É que um carinho às vezes cai bem Eu tenho meus desejos e planos secretos Só abro pra você mais ninguém Por que você me esquece e some? E se eu me interessar por alguém? E se ela, de repente, me ganha? Quando a gente gosta É claro que a gente cuida Fala que me ama Só que é da boca pra fora Ou você me engana Ou não está madura Onde está você agora? Quando a gente gosta É claro que a gente cuida Fala que me ama Só que é da boca pra fora Ou você me engana Ou não está madura Onde está você agora? .

Susan Sontag - Olhando o Sofrimento dos Outros

Há uns dias atrás, ouvia a autora de um estudo para uma Tese de Mestrado, acerca da hipótese de arte ser cancro, baseando o seu discurso num conjunto de fotografias supostamente chocantes, supostamente ARTE, supostamente algo que seria a "normalidade", daquelas doentes. Se fugia a essa "normalidade" ou não seria um outro estudo? Esse interessa-me. Recordei Susan Sontag. Quando a tragédia se torna comum. Quando a invasão de certas fotografias entram por direito próprio no nosso o dia-a-dia, terão estas imagens o poder de nos chocar ou o poder de tornar a não “normalidade” um lugar-comum? E a percepção que temos da realidade sofre alguma erosão com o bombardeamento diário destas imagens “chocantes”? Sontag, Susan, 2003, Olhando o Sofrimento dos Outros. Aquilo que SONTAG se questionava acerca das imagens de guerra, lembro o clássico , Ensaios sobre Fotografia, não é difícil, hoje, fazer-se a mesma associação, e colocarmos as mesmas questões com imagens de hos

Simplex

. Roubado descaradamente daqui.
demmis stock Há dias que o meu rascunho me parece melhor do que o produto acabado. .

André Boto - European Photographer of The Year 2010

Eleito esta quarta feira pela FEP , um jovem português de 25 anos. Bom entre os bons , destaca-se essencialmente na fotografia conceptual. Aqui a sua pagina pessoal . Formado pela OFICINA DE IMAGEM , Boto é o primeiro português a conseguir esta distinção. Deve ser um orgulho estar entre os maiores. Parabéns André .